O turbante como acessório integrante do vestuário religioso do candomblé é chamado de torço, ou ojá de cabeça. Sua origem remonta a época dos escravos, onde seu uso foi difundido pelas mulheres negras, sobressaindo aquelas alforriadas ou as escravas de ganho, que faziam largo uso do mesmo pelas ruas da cidade como adorno de cabeça. Seriam essas mesmas mulheres, algumas empreendedoras bem sucedidas, que engendrariam uma nova modalidade de culto as divindades africanas no Brasil, posteriormente denominada de candomblé. Lembremos que trata-se de um termo genérico, já que não abrange os regionalismos heterogêneos que caracterizam as diversas formas de veneração aos Orixás, Voduns, Inkices e Entidades.
A verdadeira origem do turbante é incerta, contudo sua introdução na África Ocidental se deu através dos árabes. No entanto sua apropriação pelas mulheres permanece um grande questionamento, já que seu uso em países do Oriente Médio e na Índia é exclusivamente masculino. No candomblé o turbante ou torço adquiri vários significados a partir da forma que apresenta-se disposto na cabeça do iniciado.
Indicará principalmente o sexo da divindade, ou alguma particularidade da mesma. Quando apresenta abas ou "borboletas" indicará uma Yabá; quando liso ou pontudo para cima um Oboró; quando torcido, simulando uma espiral, alguma relação com Oxumarê, Yewá, ou Dã-Bessem. Dependendo da ritualidade, junto ao torço usado pelo iniciado será adicionado diversos elementos litúrgicos, como folhas sagradas, fio de contas de grau e penas de aves simbólicas.
Quando da aparição pública das divindades nas cerimônias religiosas o torço poderá ocasionalmente vir a substituir os adereços de cabeça das mesmas, mas isso não deve se transformar em um hábito constante pois descaracteriza a composição tradicional dos seus paramentos.
Imaginem o Orixá Obaluaiê sempre usando torço em detrimento ao azê, é desarmonioso, desgracioso e totalmente fora do nosso contexto religioso, que deve ser preservado e transmitido aos novos iniciados. Cada Orixá, de Exú a Oxalá, possui um adereço de cabeça particular que o individualiza e complementa o seu vestuário, a roupa de santo. Esse adereço de cabeça poderá no entanto sofrer alguma variação em função da qualidade-caminho-desdobramento do Orixá que apresenta-se. Tomemos novamente por exemplo o Orixá Obaluaiê, a palha-da-costa que compõe o azê poderá ser tingida através de elementos naturais, adquirindo assim uma nova coloração.
Poderá ser profusa e longa, ou curta. E até mesmo não haver o azê, substituído por um capacete confeccionado em palha ou em metal. Saber vestir corretamente cada Orixá em seus desdobramentos faz parte do ensinamento iniciático pois tratasse de uma herança legada pelos nossos ancestrais, é um patrimônio cultural da religião do candomblé que deve ser valorizado. No tocante ao uso do torço por sacerdotes, alguns acham uma extravagância, já que convencionou-se atribui-lo as mulheres. Mas não vejo absolutamente nada demais, já que outros líderes de outras religiões também o usam. Observem os Aiatolás, eles usam turbante.
A verdadeira origem do turbante é incerta, contudo sua introdução na África Ocidental se deu através dos árabes. No entanto sua apropriação pelas mulheres permanece um grande questionamento, já que seu uso em países do Oriente Médio e na Índia é exclusivamente masculino. No candomblé o turbante ou torço adquiri vários significados a partir da forma que apresenta-se disposto na cabeça do iniciado.
Indicará principalmente o sexo da divindade, ou alguma particularidade da mesma. Quando apresenta abas ou "borboletas" indicará uma Yabá; quando liso ou pontudo para cima um Oboró; quando torcido, simulando uma espiral, alguma relação com Oxumarê, Yewá, ou Dã-Bessem. Dependendo da ritualidade, junto ao torço usado pelo iniciado será adicionado diversos elementos litúrgicos, como folhas sagradas, fio de contas de grau e penas de aves simbólicas.
Quando da aparição pública das divindades nas cerimônias religiosas o torço poderá ocasionalmente vir a substituir os adereços de cabeça das mesmas, mas isso não deve se transformar em um hábito constante pois descaracteriza a composição tradicional dos seus paramentos.
Imaginem o Orixá Obaluaiê sempre usando torço em detrimento ao azê, é desarmonioso, desgracioso e totalmente fora do nosso contexto religioso, que deve ser preservado e transmitido aos novos iniciados. Cada Orixá, de Exú a Oxalá, possui um adereço de cabeça particular que o individualiza e complementa o seu vestuário, a roupa de santo. Esse adereço de cabeça poderá no entanto sofrer alguma variação em função da qualidade-caminho-desdobramento do Orixá que apresenta-se. Tomemos novamente por exemplo o Orixá Obaluaiê, a palha-da-costa que compõe o azê poderá ser tingida através de elementos naturais, adquirindo assim uma nova coloração.
Poderá ser profusa e longa, ou curta. E até mesmo não haver o azê, substituído por um capacete confeccionado em palha ou em metal. Saber vestir corretamente cada Orixá em seus desdobramentos faz parte do ensinamento iniciático pois tratasse de uma herança legada pelos nossos ancestrais, é um patrimônio cultural da religião do candomblé que deve ser valorizado. No tocante ao uso do torço por sacerdotes, alguns acham uma extravagância, já que convencionou-se atribui-lo as mulheres. Mas não vejo absolutamente nada demais, já que outros líderes de outras religiões também o usam. Observem os Aiatolás, eles usam turbante.
Fonte rede social
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