O
Ciúme, também chamado de “Okolory” pelo Povo do Santo é um “Ajogun
poderoso” que pode destruir uma casa de Candomblé, trazendo transtornos
incalculáveis para toda comunidade. O que alimenta o ciúme não é o amor,
mas sim o sentimento de não ser amado, preterido. O ódio de não ser
querido imediatamente busca um rival que compete com o ciumento pela
propriedade do objeto amado em questão e sempre buscando
uma posição privilegiada além do que já possui. O Okolory sofre muito
com angustia, tristeza, mau-humor, insatisfação, frustração, buscando
sempre motivos para justificar os seus ciúmes e quando encontra, tudo
fica menos angustiante, todavia já provocou inúmeros conflitos. O
comportamento de um ciumento num terreiro de Candomblé é tudo ou nada,
nunca estão satisfeitos com o sua posição na rígida hierarquia do Axé,
deixa de cumprir sua função para criticar a função do outro, sem se dar
conta do seu delírio psicótico destrutivo, fruto da sua imaginação.
Acima de tudo o ciúme é uma situação crônica, que vai crescendo a níveis
insuperáveis e incuráveis na sua maioria, por não serem considerados
pelo Povo de Santo como um Ajogun. O Sacerdote tem que compreender que
não existe ciúmes normais em um Terreiro de Candomblé, pois esta energia
é danosa e prejudicial para todos, não se pode descuidar deste Ajogun
tão poderoso, entendendo que o ciúme é uma loucura, podendo causar
inúmeras tragédias, inclusive a MORTE. Fonte de noticias :Baba Lokanfu, Toluaye.
Criei este espaço para que as pessoas possam aprender e entender o que é ser um (a) abian. Eu sou abian, e sou uma abian feliz. Eu me sinto tão feliz e tão contente por ser abian que chega a ser fantástico! Estou curtindo a fase com o meu Orixá, não me interessa a qualidade dele, o que me interessa é apenas saber que ele é uma energia única,fantástica e soberana na minha vida.Aqui aproveitarei para falar um pouco sobre diversos assuntos e mostrar que um abian pode não ser ou ser um simples abian