A quantidade exagerada de assentamentos de Orixá para um
iniciado não garante uma boa qualidade de equilíbrio espiritual. O mais novo
deve compreender que os inúmeros assentamentos existentes num terreiro chamados
de Ojubós são coletivos e alimentados
constantemente, emanando asé (força sagrada) para todos os filhos do terreiro,
dispensando vários assentamentos individuais, que na maioria das vezes são
assentados por simples desejo de consumo e depois maltratados, ignorados e
fazendo dieta de restrição ao sagrado, seja por irresponsabilidade ou por
limitação financeira. O Candomblé concentra uma quantidade inesgotável de
conhecimento, conselhos e acolhimentos. Uma delas é que devemos ter muito
cuidado com o que falamos e principalmente com o que fazemos. Embora o segredo
fosse negado ao colonizador, mas com certeza não foi negado ao nosso Povo de
santo, assim sendo, falar pouco, observar mais e seguir os costumes e conselho
dos mais velhos são de extrema importância para uma vida prospera e de boa
qualidade de um Filho De Santo, onde quantidade nunca foi qualidade. Nada
impede que um filho oferenda um orixá que necessita ser agradado para livrar-se
dos infortúnios, ou para ter sua máxima proteção, mas nunca deve se ter um
assentamento por vaidade e para escravizar uma energia, que sem o devido
cuidado pode emanar energia que em nada ajuda, podendo complicar sua vida em
todos os sentidos.
Criei este espaço para que as pessoas possam aprender e entender o que é ser um (a) abian. Eu sou abian, e sou uma abian feliz. Eu me sinto tão feliz e tão contente por ser abian que chega a ser fantástico! Estou curtindo a fase com o meu Orixá, não me interessa a qualidade dele, o que me interessa é apenas saber que ele é uma energia única,fantástica e soberana na minha vida.Aqui aproveitarei para falar um pouco sobre diversos assuntos e mostrar que um abian pode não ser ou ser um simples abian
terça-feira, 8 de abril de 2014
O Poder do sacerdote é buscar a serenidade no interior
ote é buscar a serenidade no interior para viver com
alegria os bons momentos, ter força e fé nos Orixás e boas ideias para
enfrentar os problemas e resolver as dificuldades. Isso tudo sem precisar fugir
de si e do outro. Acima de tudo, Poder é criar um clima de harmonia e bem-estar
na família consanguínea, espiritual, nas comunidades, tanto a que vivemos e a
que visitamos, lembrando-se sempre de que onde há amor, há paz. Onde há paz, há
Orixá e onde há Orixá nada pode faltar. Aconteça o que acontecer, ame, apoie,
agasalhe, ajude ao próximo. Religião não é uma O-BRI-GA-ÇÃO. É uma questão de
abdicação, abnegação, compromisso, responsabilidade, fé e amor INCONDICIONAL.
Se não puder ser assim é melhor desistir. O Orixá não obriga, não impõe, não
mata, o Orixá é puro amor e benevolência. O Culto Aos Orixás Tem suas Regras e
Disciplinas Que Não Devem Ser Tratadas Com Descaso e Desdém e Sim com Muito
Respeito e Determinação. A maior prisão é quando se descobre que estamos sendo
não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos. Geralmente
ficamos mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que nós sabemos
sobre nós mesmos. Os verdadeiros líderes são aqueles que resumem o sentimento
geral de comunidade em poder; que simbolizam, legitimam e fortalecem o
comportamento de acordo com esse sentimento; que permitem que os valores
conscientes compartilhados pela comunidade surjam, cresçam e sejam transmitidos
de geração em geração
Pedra Fundamental de um Terreiro de Candomblé
A pedra Fundamental criadora de um Terreiro de Candomblé é o
assentamento do seu fundador, que estar ligado energeticamente à casa de
origem, desde o momento da sua iniciação. Esta integração e ligação é a
força do sistema do Candomblé, cujo Axé
é diretamente ligado à África onde vieram seus fundadores no início do
século XlX. Embora para alguns que não tiveram a paciência e o
privilégio de receberem sua preciosa pedra sagrada na obrigação de sete
anos com o seu sacerdote iniciador, achem que seja uma regra imaginária,
mas para aqueles que possui a sua pedra iniciadora é notório e real a
sua força sacerdotal. O valor de uma pedra sagrada não pode ser
percebida nem sentida por um observador externo, porque não é aparente,
quando visto pelos curiosos ou iniciados imaturos é só um objeto
simbólico. Não é à toa que a casa do “Santo” e todos os assentamentos
sagrados guardados no “peji” são monitorados pelos guardiões do templo,
entre eles: Babalorixá, Iyalorixá, Ogans e Ekedes.
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